Este #3JForaBolsonaro, dia nacional de protestos contra o presidente Jair Bolsonaro realizado neste sábado (3), encheu as ruas de 312 cidades brasileiras de todos os tamanhos. E de 35 outras localizadas em 16 países do Exterior. Logo cedo, desde as 8h, manifestantes já estavam se juntando a outros. Com faixas e cartazes com mensagens de rejeição ao presidente, associando os efeitos de sua necropolítica com os mais de 500 mil mortos em todo o país. Por isso reivindicam vacina para todos e pagamento de auxílio emergencial até o final da pandemia. Eram grupos de todos os tamanhos, tomaram as principais ruas e avenidas. No total, mais de 800 mil pessoas. Ou seja, muito distante dos “gatos pingados nas ruas”, como prefere desdenhar o governo no alvo dos protestos.
Em Brasília, a Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI engrossaram as manifestações. Ambas entidades apresentaram suas reivindicações pelo Auxílio Emergencial de R$ 600,00; contra o desmonte dos serviços públicos; pelo fortalecimento do SUS; por um amplo e coordenado plano de Vacinação Nacional; contra as privatizações; por um modelo econômico que favoreça a geração de empregos formais; contra a escalada da fome da inflação.
Clique AQUI e veja a participação da Nova Central nas manifestações de 3 de Julho
Assista a sequência de slides com as manifestações por todo o país:
Nas redes
De acordo com a campanha Fora Bolsonaro, o #3JForaBolsonaro movimentou também as redes sociais ao longo do dia. Segundo dados analisados pelo professor Fabio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a tag #3JForaBolsonaro foi contabilizada em mais de 500 mil postagens no Twitter. E dominou a rede. Comparada à manifestação nacional de 19 de junho, havia presença de 25% de bolsonaristas interagindo com o conteúdo. Hoje foram apenas 9 – o que pode apontar para uma redução das atividades do bolsonaristas em defesa do governo nas redes sociais.
Em participação no ato da Avenida Paulista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse que, a cada nova manifestação, o presidente fica “com mais medo”. E pelo jeito, o povo tem cada vez mais vontade de derrubar esse governo nas ruas.
Imprensa NCST com informações da Rede Brasil Atual
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