Sindical

Miguel Torres cobra correção nas tabelas do Imposto de Renda

Presidente da Força alerta que a não-correção atinge quem ganha salários mais baixos

Salário acima de R$ 1.903,98 paga Imposto de Renda Fonte. As tabelas que corrigiriam o desconto, reduzindo seu impacto, há anos estão sem reajuste. Só no governo Bolsonaro a defasagem acumula 26,6%.

O sindicalismo, há muito, combate os descontos abusivos. O tema consta das deliberações da Conclat, de abril. E na quinta, 4 de agosto, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, publicou artigo na Folha de S. Paulo, página A-3, “É urgente corrigir a tabela do IR”.

Ele alerta para a situação paradoxal. Determinadas faixas salariais, isentas do Imposto ou enquadradas em tabelas mais baixas, passam a pagar mais IR assim que a categoria consegue reajuste, ainda que pela mera reposição do INPC.

As últimas atualizações das tabelas ocorreram em 2005 e 2015. Recente levantamento por Auditores da Receita Federal mostra que a defasagem da tabela do IR chega a 147,37%.

Juros – O artigo de Miguel Torres sai um dia depois do governo tornar a elevar a Selic, agora em 13,75% – juro alto transfere renda a setores especulativos. Miguel reforça o pleito da Conclat e termina assim seu texto: “Corrigir a tabela do IR nos salários é uma forma de distribuir renda”.

UNAFISCO – Segundo os Auditores Fiscais da Receita, a atualização das tabelas livraria do desconto 15 milhões de brasileiros. Só incidiria IR em salários a partir de R$ 4.465,01.

LEIA O ARTIGO – Clique aqui.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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