A Enfermagem reforça a luta pelo Piso Profissional Nacional – R$ 4.750,00. Nesta quarta (21) haverá manifestações em todo o País. A categoria emprega 2,6 milhões de Enfermeiros, Técnicos, Auxiliares e Parteiras.
A confirmação dos protestos foi feita à Agência Sindical por Valdirlei Castagna, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). Ele diz: “É uma forma de pressionar Congresso e Presidência da República sobre fontes de custeio. Essa questão deveria ter sido encaminhada junto com a PEC 11/22, hoje Emenda 124/22”.
Nos debates com o Congresso, as entidades da categoria apontaram seis fontes de recursos, todas passíveis de manejo pelo Estado brasileiro.
A decisão do Supremo Tribunal Federal de postergar a implementação do Piso motivou a categoria a realizar o Dia de Paralisação, amanhã (21), em todo o País.
DEMISSÕES – Segundo a CNTS, estabelecimentos estão reduzindo o quadro ou rebaixando funções. “Estamos recebendo relatos de demissões e mudanças de finalidade, a fim de pagar menos ao trabalhador. Tem também ameaça de demissões em massa. Já tratamos disso com o Ministério Público do Trabalho”, afirma Castagna.
GREVE – Sem definição das fontes de financiamento do Piso Nacional, pode ocorrer greve geral. O presidente da CNTS afirma: “A orientação é paralisar 24 horas. Cada Sindicato definirá na sua base, respeitando a regra de não fechar urgência e emergência. Mas, se não houver solução, existe a possibilidade de greve geral”.
SENADO – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a informar as fontes de financiamento aos ministros do Supremo. “Saudamos a atitude do presidente do Senado. Tivemos reuniões com vários senadores que se mostram favoráveis à nossa demanda, mas é preciso pressionar pra que o governo também defina fontes, o quanto antes”, conclui Castagna.
Por Agência Sindical
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