A tragédia que assola cidades do Litoral Norte paulista já soma 54 mortes, cerca de 30 desaparecidos e mais de quatro mil desabrigados. Preocupado com a calamidade, o sindicalismo mobiliza recursos pra ajudar as famílias vitimadas.
Metalúrgicos – O Sindicato de São José dos Campos foi a São Sebastião levar água, mantimentos e fraldas. Também estão sendo preparadas marmitas, na Colônia de Férias em Caraguá. Material é comprado com dinheiro depositado por doadores na conta do Sindicato.
Químicos – As Colônias de Férias do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos, em São Sebastião e Caraguatatuba, também foram colocadas à disposição. “Abrimos nossas Colônias para doações e pessoas que precisem de um teto. Montamos uma rede de solidariedade”, informa o diretor Davi Paulo de Souza Jr.
A Colônia de Caraguá tem nove apartamentos; em São Sebastião, são 22, todos completos, com cozinha, quarto e banheiro. “Esperamos orientação da defesa civil”, avisa Davi.
Guarulhos – O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região disponibilizou a lavanderia de sua Colônia em Caraguatatuba.
Centrais – Quinta (23), as Centrais lançaram nota orientando os filiados a ceder as Colônias provisoriamente aos desabrigados. Os dirigentes querem que os governos ampliem, com urgência, políticas públicas habitacionais que atendam à população de baixa renda.
Para Moacir Tesch, presidente, em exercício da Nova Central, o sindicalismo cumpre um papel social permanente. “Cabe a nós fiscalizar e cobrar as autoridades, não é só os direitos trabalhistas, mas também bem-estar social e melhores condições de vida”, afirma.
Mais – Acesse o site dos Metalúrgicos de SJC, dos Quimicos de SJC e das Centrais.
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