As trabalhadoras esperam, neste 8 de Março, Dia Internacional Mulher, uma série de iniciativas por parte do governo federal. O presidente Lula, dia 2, antecipou que apresentará, nesta quarta, projeto de lei garantindo igualdade salarial entre mulher e homem na mesma função.
A diretora metalúrgica de Guarulhos e Região, Roseli Lima, diz: “Pode ser um bom avanço na luta contra a discriminação salarial e a desigualdade de oportunidades nos locais de trabalho”.
Segundo o IBGE, o Brasil tem 89,6 milhões de mulheres acima de 14 anos. Destas, 47,9 milhões fazem parte da força de trabalho. A desocupação afeta mais as mulheres, principalmente as negras, ou seja, 3,4 milhões. Segundo o Instituto, indústria e construção ocupam 23% de mulheres, com salários 15% abaixo do que se paga aos trabalhadores.
Entidades e Centrais promovem atos em todo o País neste dia 8. A secretária da Mulher da CUT Nacional, Juneia Batista, convoca a todos. A meta, ele diz, é “que as mulheres tenham direito à vida, à liberdade e condições justas e dignas no ambiente de trabalho”. Os anos Temer e Bolsonaro foram de retrocessos no campo trabalhista, e a mulher foi a principal prejudicada, principalmente com a reforma previdenciária.
Expectativa – Nesta quarta, o governo Lula deve anunciar mais de 25 ações, coordenadas pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres), relacionadas às reivindicações femininas. Entre elas, o projeto de lei com remuneração igual pra homens e mulheres na mesma função. Esse tema foi bandeira da então candidata do MDB e hoje ministra Simone Tebet (Planejamento).
Casa – O País deverá ter mais Casas da Mulher Brasileira. A ação faz parte do programa “Mulher Viver, Sem Violência” e será em parceria Ministério das Mulheres- Ministério da Justiça e Segurança Pública.
ATOS – Clique aqui e confira a relação de atividades no 8 de Março.
MAIS INFORMAÇÕES – Sites do IBGE, Dieese e CUT.
Por Agência Sindical
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