Quinta, 25, o governo lançou programa de fortalecimento do setor. Objetivo é impulsionar a cadeia produtiva automotiva e gerar empregos. Outras medidas estão em estudo.
Participaram do anúncio, no Palácio do Planalto, o vice e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Geraldo Alckmin; Fernando Haddad, Fazenda; Centrais Sindicais; e empresários.
O governo reduz impostos pra baixar os preços dos carros mais simples e favorecer o retorno do carro popular. Medidas também visam fortalecer a produção nacional para gerar empregos.
Força – Miguel Torres, presidente da Força Sindical, lembra que revitalizar a indústria nacional é antiga reivindicação do sindicalismo. Ele diz: “A indústria é segmento básico pra gerar empregos, assim como promover desenvolvimento econômico e social”.
Os descontos serão de até 10,8%, conforme critérios de preço, eficiência energética e densidade industrial no País. Medida vale pra carros de até R$ 120 mil. O mais barato hoje no mercado nacional custa R$ 68 mil.
Para Sérgio Nobre, presidente da CUT, indústria forte significa empregos de qualidade e melhores salários. “O processo de desindustrialização levou ao desemprego, à precarização e informalidade. Já desenvolvimento depende de indústria forte e empregos de qualidade”, diz.
Fiesp – Lula, Alckmin e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estiveram no encerramento do Dia da Indústria, na Fiesp. O tom geral das falas foi recuperar o protagonismo do setor industrial, com uma política ativa, competitiva e moderna, que leve em conta os avanços tecnológicos e a transição energética.
Juros – Lula disse ser “uma excrescência termos uma taxa de 13,75%”, ante uma inflação pouco acima de 4%. Tomar empréstimos a essa taxa é inviável a empresas e cidadãos.
Para o Presidente, indústria forte amplia a classe média, gera empregos com salários melhores e estimula o consumo. “Pra haver País forte e indústria forte, é preciso que haja trabalhadores fortes, consumindo as coisas que eles produzem”, disse Lula.
Mais – Acesse o site das Centrais Sindicais e da Fiesp.
Por Agência Sindical
Adicionar comentário