Sindical

Presidente do BC não tem registro de Economista

Reunião do Comitê define taxa Selic nesta quarta (21). Sindicalismo cobra redução

A lei não exige que o Presidente do Banco Central brasileiro seja um Economista na ativa. Porém, a rigor, para ser Economista e poder exercer a função, o profissional precisa se inscrever no Conselho de seu Estado (Corecon). Em São Paulo, na sede do Santander e onde Roberto de Oliveira Campos Neto trabalhou, ele não é e nunca foi registrado no Corecon-SP.

A informação é do Conselho Regional de Economia, presidido por Pedro Afonso Gomes. O dirigente informa acerca do presidente do BC: “Como iniciou carreira no Rio de Janeiro (1996-1999), poderia ter-se registrado no Corecon-RJ. Mas, a partir do ano 2000, atuando no Santander, teria que transferir seu registro para cá. Por isso, qualificá-lo como Economista é impróprio, posto que tal designação é restrita aos Bacharéis em Ciências Econômicas que se registram no Conselho Regional de Economia do Estado em que atuam”.

Segue o presidente do Corecon-SP: “Consta que ele é graduado em Economia na Califórnia, mas não sabemos se revalidou o diploma no Brasil. Como sempre atuou, desde que veio para SP, em funções de gerência e direção do Santander, que não exigem registro como Economista, o Corecon-SP nunca o instou a esclarecer sua condição”.

Protestos – A dúvida acerca da condição profissional do presidente do BC foi revelada na mesma data, 20/6, em que sindicalismo e movimentos sociais iniciaram campanha nacional pela redução da taxa Selic, persistentemente mantida pelo presidente Campos Neto, em oposição à orientação econômica do governo Lula. Ontem, foi na Avenida Paulista, em frente ao BC. Haverá novos atos, em outras cidades.

Frentista – Ao falar na Paulista, Luiz Arraes, que preside a Federação no Estado de SP, alertou para a necessidade de serem zeradas as dívidas familiares. Ele diz: “Pelo Programa Desenrola Brasil, do governo, o juro é de 1,99% a quem for quitar dívida em até 60 meses. Numa financeira privada, está perto de 14% ao mês”. Para o dirigente, o sindicalismo precisa massificar essa vantagem e orientar os endividados de suas bases.

MAIS – Sites das Centrais e Desenrola Brasil.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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