Sindical

Químicos SP abrigam afegãos e cumprem papel social

ABRIGADOS! - Colônia do Sindicato recebe 128 refugiados. Entre eles, 35 crianças

O sindicalismo, além de defender as categorias, tem forte tradição solidária. O Sindicato dos Químicos de São Paulo (CUT) reafirma esse papel social ao abrigar 128 afegãos na Colônia de Férias de Praia Grande, Litoral paulista. Entre os refugiados, 35 crianças.

Os imigrantes estavam acampados precariamente no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O poder público municipal nada fez. Transferidos para a Colônia do Sindicato sexta (30), em cinco ônibus da Polícia Federal, o grupo recebeu alimentação e passou por exames médicos.

A iniciativa é uma parceria do Ministério da Justiça, governo paulista, Prefeituras e outras entidades, como a Cáritas e a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Sofrimento – Segundo o presidente do Sindicato, vereador Hélio Rodrigues (PT-Capital), o objetivo é amenizar o sofrimento dos afegãos. Ele diz: “Trata-se de um abrigo emergencial até que se estruture uma ação conjunta pra acolher de fato os imigrantes, que têm vistos humanitários e não estão em situação irregular no País”.

Prestes a completar 90 anos, o Sindicato reforça sua história de lutas além dos limites de sua base.  “Ações sociais também fazem parte do escopo do nosso trabalho. Realizamos várias campanhas de arrecadação e doações na Pandemia e, depois, quando das enchentes e desmoronamento no Litoral Norte”.

Talibã – Segundo a Acnur, 3,5 milhões de afegãos buscam refúgio em outras nações. O Afeganistão vive grave crise política. Desde 2021, o país voltou ao comando radical do Talibã. O grupo impõe seus preceitos religiosos à população, que afeta mulheres e restringe a ida de crianças à escola.

 

 

MAIS – Sites do Sindicato dos Químicos, do Ministério da Justiça ONU Refugiados.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

Adicionar comentário

Clique aqui para comentar

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade