Dois sinais efetivos de melhora na economia.
Segundo o IBGE, o desemprego ficou em 7,7% no trimestre encerrado em setembro. Taxa mais baixa desde fevereiro de 2015. Há um ano, índice era de 8,7%.
Total de ocupados fica perto dos 100 milhões. Número de registrados em Carteira é o maior desde janeiro de 2015.
Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada dia 31. A estimativa é que existam 8,316 milhões de desempregados. Ou seja, menos 331 mil no trimestre (queda de 3,8%) e 1,144 milhão em um ano (queda de 12,1%).
Serviços – O setor de serviços, comparado a setembro de 2022, cresceu em vários segmentos, como o de alimentação.
Renda média do brasileiro está em R$ 2.982,00. Rendimento real cresceu 1,7% no trimestre e subiu 4,2% em um ano. Fundamental pra aquecer o mercado interno, a massa de rendimentos bateu recorde, somando R$ 293 bi.
Informais – Segue alta essa taxa. Há 39 milhões de trabalhadores na informalidade, com renda achatada, sem proteção trabalhista ou previdenciária.
Confiança – Para Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP e ex-presidente do Conselho Federal de Economia, a melhora da confiança na economia ocorre por três fatores.
São eles:
1) queda da inflação;
2) queda dos juros, ainda que em ritmo lento;
3) resgate pelo governo do papel do Estado como indutor da economia.
Professor Lacerda pontua importantes projetos que alavancam a economia. Ele cita: “O novo PAC, o Plano de Transição Energética e Política de neoindustrialização”.
Para o economista e professor, além disso, “precisamos relacionar o resgate da política de valorização do salário mínimo, o reajuste da tabela que reduz o IR no salários, o Bolsa-Família ampliado e outros programas sociais de impacto, como o Minha Casa, Minha Vida”. Segundo Lacerda, “esses fatores de curto e médio prazo impactam favoravelmente a atividade econômica, assim como emprego e renda”.
Crédito – O maior desafio quanto ao futuro? Ele responde: “Há um constrangimento de crédito, ainda caro e escasso, dificultando a vida de famílias e empresas”.
MAIS – Sites do IBGE, CUT e Valor Econômico.
Por Agência Sindical
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