Sindical

Força e CSB saúdam 2023, mas cobram novos avanços

Responderam a três perguntas formuladas pela Agência Sindical

Força Sindical e Central dos Sindicatos Brasileiros responderam às perguntas da Agência Sindical: Como foi o ano para a classe trabalhadora? Qual a avaliação do governo Lula? O que esperar de 2024?

 

Segundo a Força, texto do presidente Miguel Torres, “foi o ano da reconstrução, após o desgoverno Bolsonaro, e de fortalecer o protagonismo da classe trabalhadora”. Para a Central, o governo Lula tem saldo positivo, “mas precisa avançar em várias questões, principalmente nas relativas ao mundo do trabalho”. A Força diz: “O governo avançou na igualdade salarial entre homens e mulheres. Mas os juros, que balizam o comércio, ainda estão altos”.

 

No ano que chega, afirma a Força, “queremos reforçar o protagonismo sindical, estimular a negociação coletiva, ampliar direitos, além de avançar na reindustrialização e no marco regulatório do Servidor Público”. A Central propõe “intensificar a luta por mais empregos e melhores salários, bem como valorizar a unidade de ação do sindicalismo”

 

CSB – Antônio Neto, presidente, afirma: “Fechamos a porta do inferno, mas ainda não chegamos ao paraíso. Tivemos conquistas importantes, como a retomada da Valorização do Salário Mínimo, a Lei de Igualdade de Gênero no local de trabalho, mas persiste a nefasta legislação trabalhista herdada dos governos Temer e Bolsonaro”.

 

Segundo a CSB, “o governo, ainda que de Frente Ampla, avançou ante a pauta que estava aí, que era precarizar o trabalho, desregular e da tese neoliberal ou direitos ou emprego”.

 

Diz Neto: “Louvo que o governo tenha buscado o entendimento tripartite na revisão da Reforma Trabalhista e pelos direitos dos trabalhadores em aplicativos. Mas, na ausência de acordo, esperamos que o governo arbitre”.

 

A CSB vê um recado histórico no Pacto Lula-Biden. “O país do liberalismo quer aprender com o nosso País como proteger trabalhadores, apesar do desmonte que fizeram na CLT”, observa.

 

A atuação de Luiz Marinho é elogiada. Para a CSB, “ele tem sido um ministro correto, coerente e corajoso ao enfrentar a turma do atraso – talvez o grande problema do governo seja a falta de uma maior coordenação”.

 

A expectativa quanto a 2024 é por mudanças na legislação trabalhista, a fim de valorizar a negociação coletiva. A CSB alerta: “Que saiam do papel e também possamos discutir com a sociedade um tema fundamental no próximo período, que é a redução da jornada de trabalho”.

 

MAIS – Sites da Força SindicalCSB e Fepesp.  No site da Agência Sindical, as respostas de Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores no Estado de SP.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

Adicionar comentário

Clique aqui para comentar

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade