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Federação dos Engenheiros chega aos 60 e mira o futuro

Seminário sobre indústria de semicondutores. Participação do vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Beatriz Arruda

Fundada em 25 de fevereiro de 1964, a Federação Nacional dos Engenheiros chega aos 60 anos. A entidade tem como eixos a valorização da categoria e o desenvolvimento nacional.

 

Futuro – Para Murilo Pinheiro, presidente da entidade, e também do Sindicato da categoria no Estado de SP, “engenheiros e engenheiras valorizam suas entidades, mostrando que a Engenharia Nacional, além de rememorar sua história, mira um futuro de trabalho e desafios”.

 

A Federação congrega 18 Sindicatos, representando cerca de 700 mil profissionais nas diversas áreas da Engenharia.

 

A história da FNE reúne várias conquistas. Uma delas foi a inclusão na reforma tributária (Emenda Constitucional 132) do regime diferenciado às sociedades simples de profissionais liberais com profissão regulamentada.

 

Nos últimos anos, a FNE batalhou pra barrar projetos lesivos à categoria. Uma dessas lutas reafirmou o Piso Profissional, conforme a Lei 4.950-A/1966, fixado em nove salários mínimos.

 

Cresce – A iniciativa que engaja a Engenharia é o Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento. Desde 2006, o “Cresce” debate energia, saneamento, transporte, ambiente, comunicações, agricultura, ciência e tecnologia, buscando o desenvolvimento nacional com distribuição de renda.

 

Segundo Murilo, “o Cresce Brasil adquiriu peso e credibilidade por propor políticas efetivas e soluções concretas às grandes questões atuais”. Foi assim, por exemplo, em 2009, ao debatera a crise nacional. Em 2014, quando da Copa do Mundo no Brasil, debateu as possibilidades de aproveitar as infraestruturas das cidades-sede.

 

Em 2020, a Federação propôs agilidade na recuperação pós-pandemia e retomada das milhares de obras públicas paralisadas.

 

Alerta – Tragédias que marcaram o País, como o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), levaram a Federação a alertar o Estado para mais inspeções, manutenção e conservação de estruturas e obras.

 

Bandeiras – Porém, reforça Murilo Pinheiro, “sem descuidar de questões profissionais, defendendo pautas para a sua valorização, no setor público e empresas ou como autônomos. Bandeiras cruciais são o respeito ao Piso Profissional e a criação da Carreira Pública de Estado.”

 

Indústria – A Federação debate o Nova Indústria, lançado em janeiro, pelo governo. Este ano, promove mais uma edição do Cresce Brasil, com o tema “Cidades Inteligentes”.

 

MAIS – Site da Federação.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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