Brasil

Por que não pode comer carne na Sexta-feira Santa? Entenda o simbolismo da data

A Sexta-Feira Santa trata-se de um dia simbólico para religião, representando um dia de reflexão, penitência e luto

Na próxima sexta-feira, 29, acontece o início das comemorações de Páscoa, data importante no calendário católico. A Sexta-Feira Santa trata-se de um dia simbólico para religião, representando um dia de reflexãopenitência e luto para os religiosos.

A Sexta-feira Santa é a data que marca a crucificação de Jesus Cristo e sua morte a cerca de 2.000 anos atrás. É uma parte fundamental da Semana Santa, que inclui eventos como a Última Ceia, a prisão de Jesus, sua crucificação, morte e posterior ressurreição, celebrada no Domingo de Páscoa.
A origem da Sexta-feira Santa está intimamente ligada aos relatos bíblicos do Novo Testamento, especialmente nos Evangelhos, que narram os eventos que levaram à crucificação de Jesus. De acordo com a tradição cristã, Jesus foi traído por Judas Iscariotes, preso pelas autoridades romanas e judeus, e finalmente sentenciado à morte por crucificação pelo governador romano Pôncio Pilatos.

Por que não pode comer carne na Sexta-feira Santa?

A abstenção de carne na Sexta-feira Santa é umaprática religiosa como forma de penitência e de identificação com o sofrimento de Cristo durante sua paixão e morte.

A tradição de não comer carne na Sexta-feira Santa remonta a séculos e tem suas raízes na interpretação das práticas de jejum e abstinência da Igreja Católica. Tradicionalmente, os católicos são incentivados a fazer jejum e abstinência de carne em determinados dias durante a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa.

A Sexta-feira Santa é considerada um dia de jejum e abstinência mais rigorosos, em que os fiéis são encorajados a se abster de carne como uma forma de sacrifício em memória do sacrifício de Cristo na cruz.

Embora a prática de não comer carne na Sexta-feira Santa seja especialmente associada ao Cristianismo, outras religiões também têm práticas semelhantes de abstinência de carne em certos dias como parte de suas observâncias religiosas.

Por Antônio Souza  – Exame

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