Sindical

Dirigente elogia complexo industrial da saúde

Dirigentes de Centrais levam pauta e temas a ministros do governo. Agenda repleta.

Em meio à pandemia da Covid-19, Ubiratan de Paula Santos, da Faculdade de Medicina da USP, concedeu longa entrevista ao Valor Econômico. Dizia que o Brasil precisava com urgência desenvolver um complexo industrial da saúde.

Passados anos, o projeto ganha corpo. O governo Lula, por um lado, reconstrói o que o bolsonarismo desmanchou, e, por outro, inaugura fábricas e incentiva a produção de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Há poucos dias, Lula inaugurou a fábrica de medicamentos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Pernambuco, que beneficiará especialmente os hemofílicos.

Força – O sindicalismo participa desse esforço. Um dos dirigentes engajados é Sérgio Luiz Leite – Serginho, sindicalista do setor químico e farmacêutico (Fequimfar) e vice nacional da Força Sindical. Também do Conselhão (242 integrantes), Serginho afirma: “Vejo no núcleo do governo muito entusiasmo quanto a essa iniciativa. Lula e Alckmin estão muito animados”.

Hoje, o Brasil não produz o IFA. “Nossa indústria farmacêutica é como se fosse uma montadora de remédios, porque os insumos são quase todos importados”, alerta o sindicalista. A produção local propiciaria um salto de qualidade. Segundo Serginho, a criação desse complexo está ligado à NIB – Nova Indústria Brasil, lançada pelo governo com aporte efetivo do BNDES.

Para o dirigente químico, o complexo industrial da saúde traria ganhos gerais. “Penso que serão criados empregos de qualidade, com remuneração acima da média e valor agregado”, diz. Serginho também aponta como uma das vantagens o desenvolvimento da Engenharia.

Reindustrialização, emprego de qualidade, remuneração justa e soberania nacional movem o dirigente. Sergio Luiz Leite lembra: “Não há país desenvolvido sem base industrial forte. Estamos diante de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada”.

A pandemia expôs nossa precariedade. Por exemplo, não havia álcool gel suficiente para assepsia, porque o Brasil precisava importar até o espessante.

MAIS – Site Fequimfar,  Força Nacional e do Ministério da Saúde.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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