Com data-base em 1º de março, os 100 mil frentistas em postos e lojas de conveniência, do Estado de São Paulo, iniciam a campanha salarial. “Trataremos apenas de itens econômicos”, adianta Luiz Arraes, presidente da Federação (Fepospetro), que congrega 18 Sindicatos. As cláusulas sociais ficam para a próxima campanha.
A reivindicação econômica da categoria é o INPC acumulado até 28 de fevereiro mais 7% de aumento real.
Ao longo dos anos, a categoria conquistou Piso Salarial, tíquete-refeição e cesta básica em valores iguais no Estado todo. Para Arraes, é uma conquista que deve ser valorizada. “Seja num extremo do Estado, seja na Avenida Paulista, quem trabalha em posto recebe igualmente o Piso e esses benefícios”, ele destaca.
O dirigente aponta o avanço das grandes redes – “com 150, 180 postos” – como uma mudança que impacta o mercado. Ele afirma: “Aquele padrão de empresa familiar, com um ou dois postos, perde rapidamente espaço no setor”.
As grandes redes, ele diz, jogam peso nas negociações, geralmente se negando a atender a pauta. Pressionam o próprio Sindicato patronal nesse sentido. Para o sindicalista, “essa mudança de perfil impõe desafios à representação dos trabalhadores e também ao lado patronal”.
Resistência – Nas últimas décadas, as entidades de trabalhadores do setor têm conseguido proibir o auto-atendimento nos postos. No ano 2000, a categoria conseguiu aprovar no Congresso Nacional a Lei 9.956, preservando milhares de empregos em todo o País.
MAIS – Site da Fepospetro e dos Sindicatos da categoria.
Por Agência Sindical
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