//Os trabalhadores no setor de fundição, representados pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, recebem agora em agosto o reajuste negociado na campanha salarial do segmento, com data-base em novembro do ano passado. A entidade fechou acordo com 11 segmentos patronais.
O primeiro a aplicar o reajuste é o setor de Fundição – índice de 1,83%, a partir de 1º de julho. Ou seja, o aumento entra no salário que o trabalhador recebe no início de agosto. As demais empresas, dos outros dez grupos patronais, aplicam os índices a partir de 1º de agosto. Ou seja, os trabalhadores receberão a diferença a partir de setembro.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, José Pereira dos Santos, destaca: “Fizemos uma campanha salarial de resistência à nova lei trabalhista, que entrou em vigor no mês da nossa data-base. Mesmo assim, conseguimos manter os benefícios da Convenção Coletiva e o reajuste salarial, que os trabalhadores recebem agora”. Pereira orienta o trabalhador que não receber o aumento negociado a informar o Sindicato, para que providências sejam tomadas.
Demais – Para quem trabalha em empresas do setor de peças (Sindipeças), o reajuste será de 1,80% a partir do salário de 1º de agosto (pago em setembro). No Simefre/Sinafer, Sicetel/Siescomet, Siniem/Estamparia, Sindal, Sindratar, Sindifupi, Sindimaq/Sinaees, Sindimotor e Sindisider o reajuste será de 1,83%, também a partir de 1º de agosto. Fundição – Atualmente, o setor emprega 54.338 pessoas em todo o País. O Brasil tem cerca de 1.167 empresas de fundição, 40% delas atuando com fundição de ferro, 21% alumínio e 14%, com aço.
Outras 25% trabalham com metais não ferrosos, cobre, zinco e magnésio. Juntas, elas foram responsáveis por gerar uma receita de perto de US$ 6,9 bilhões em 2017. A Abifa (entidade patronal) espera incremento de 12% a 15% no volume de negócios em 2018. O mercado automotivo responde por 60% do consumo de fundidos, mas as indústrias do setor fornecem produtos também para a agroindústria, mineração, medicina (através de próteses de microfusões) e para a fabricação de utensílios domésticos.
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