O sindicalismo criou três Departamentos. Econômico, Dieese; Saúde, Diesat; Político, Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, criado há 35 anos. Sem vínculo partidário, com grande conhecimento acerca do Congresso e governos, além de forte credibilidade junto ao movimento sindical e ao meio político, o Diap tem sido também fonte frequente para a grande mídia.
Segunda (7), um de seus trabalhos forneceu o conteúdo para a reportagem na página A6 da Folha de S.Paulo sobre a composição da base de Bolsonaro. Manchete: “Estudo aponta tendência de apoio consistente a Bolsonaro”. E o olho complementava: “Levantamento do Diap projeta adesão de 255 deputados ao presidente”.
A Folha ouviu Neuriberg Dias, analista político e assessor do Diap. Seu quadro mais conhecido, Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), está em licença do cargo devido a ajustes administrativos na entidade, informa o professor Celso Napolitano, que preside a instituição. Licenciado, mas não afastado.
Logo abaixo de um dos infográficos, na página 6, a Folha registra: “Para o Diap, o perfil do governo – com uma agenda liberal, fiscal e conservadora – deve atrair esses partidos conservadores, com quem tem afinidade programática, em pautas como a reforma da Previdência. Além do PSL, o PR já anunciou que integrará a base”.
Presidente – Para Napolitano, também presidente da Federação dos Professores no Estado de São Paulo (Fepesp), “a compreensão de que as grandes lutas e decisões se dão e se darão no âmbito do Congresso tem estimulado a imprensa a procurar as informações os estudos do Diap”.
Além da assessoria parlamentar ao sindicalismo, a entidade edita, anualmente, o clássico “Os 100 Cabeças do Congresso”. Os 100 parlamentares destacados escolhem, entre eles, os 10 principais influenciadores no Congresso Nacional. O Diap também produz cartilhas que municiam a ação sindical parlamentar e junto a entes governamentais.
Espartano – Com poucos recursos e equipe enxuta, o Diap tem sobrevivido, com dificuldades, à grave crise financeira que a reforma trabalhista pôs no colo das entidades dos trabalhadores. “Atuamos praticamente sem dinheiro. Somos o lobby dos pobres”, brinca o presidente Napolitano, ao lembrar ações efetivas do Departamento, como o famoso Projeto Número 1 do Diap, na Constituinte, que visava à estabilidade no emprego. “Desse Projeto nasceu a negociação que quadruplicou a multa sobre o Fundo de Garantia na dispensa sem justa causa”, ele conta.
Livre – Sempre presidido por um sindicalista, o Diap tem reconhecida competência nas áreas de análise política e consultoria às entidades. Sua fonte de financiamento são as mensalidades do sindicalismo.
Seu site – www.diap.org.br – é obrigatório para se acompanhar o trâmite de matérias do interesse da classe trabalhadora, a atuação das Comissões Parlamentares e as posições das bancadas. Todo o conteúdo que o Diap produz é liberado em seu site, sem custo.
Mais informações: (61) 3225.9704 (Diap) e (11) 5082.5350 (Fepesp).
Agência Sindical.
Adicionar comentário