Além das tarefas cotidianas, o sindicalismo tem um novo desafio. É massificar o abaixo-assinado lançado pelas Centrais em Defesa das Aposentadorias e da Previdência Pública. Portanto, massificar e colher adesões contra a PEC 6/2019, que Bolsonaro tenta emplacar.
As Centrais são órgãos de cúpula, tomam decisões e orientam filiados. Mas o trabalho braçal, ou seja, ir a fábricas, terminais de ônibus, estações de trens e metrôs e a outros pontos de concentração popular, isso quem pode fazer são os Sindicatos na base.
Apelos – Terça (9), em reunião preparatória ao 1º de Maio Unificado, na Força Sindical, seu presidente Miguel Torres reforçou a necessidade de se multiplicarem as adesões ao abaixo- assinado. Vai no mesmo sentido o artigo “Assine você também”, do consultor sindical João Guilherme Vargas Netto – que o site daAgência Sindical publica.
O 1º de Maio Unificado, na Praça da República, SP, poderá ou não ser forte, pois vai depender de vários fatores. O principal será a adesão maciça dos trabalhadores ao abaixo-assinado contra a reforma que atinge os mais pobres e torna o Brasil um país ainda mais desigual.
Lançamento – As Centrais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CGTB, Nova Central, Intersindical e CSP-Conlutas realizam hoje, às 10 horas, na Praça Ramos, em São Paulo, o lançamento do 1º de Maio Unificado. A iniciativa é inédita e deve ser copiada em outros estados.
“O 1º de Maio deste ano tem uma importância muito maior. Teremos as comemorações sob o governo de direita do Bolsonaro, que envia vários projetos para retirar direitos. Nesse dia, em que todas as Centrais estarão reunidas, a palavra de ordem é 1º de Maio em defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirma Wagner Gomes, secretário-geral da Central CTB.
Agência Sindical
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