Segue no Repórter Sindical na Web, na TV Agência Sindical, o debate sobre a reforma da Previdência e seus efeitos para os trabalhadores e a sociedade. Hoje (17), o programa recebe o bacharel César Tolentino, especialista em aposentadorias com mais de 40 anos na área.
Pelas regras da PEC 6/2109, será necessário trabalhar mais tempo e contribuir mais, mas se aposentar recebendo benefício menor. A Medida também lesa as mulheres, que só poderão se aposentar aos 62 anos de idade. O tempo mínimo de contribuição, de todos, sobe de 15 para 20 anos. A proposta prejudica viúvas e acaba com o acúmulo de benefícios aos pensionistas.
A PEC de Bolsonaro tenta impor o regime de capitalização, desonerando os empregadores da contribuição de 20% sobre a folha de pagamento. Só o trabalhador contribuirá. O Benefício de Prestação Continuada a idosos carentes, a partir dos 65 anos, cairá de um salário mínimo para R$ 400,00.
Em contato com à Agência Sindical, César Tolentino alertou: “Falam do BPC e idade mínima, mas a PEC também acaba com as aposentadorias especiais”. Tolentino continua: “A conversão do tempo de trabalho em condições de risco, ou seja, insalubridade, periculosidade e penosidade, só será feito até a promulgação da nova lei. Após, não será mais convertido”.
Dia 6 de abril, o especialista falou a dirigentes e trabalhadores da base, nos Metalúrgicos de Guarulhos. Ele alertou mulheres em geral e metalúrgicos que trabalham em locais perigosos/insalubres sobre as perdas trazidas pela PEC.
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Agência Sindical
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