Reunidos na manhã da segunda (20), dirigentes das Centrais Sindicais cuidaram de ações práticas a fim de fortalecer a greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para 14 de junho. Participaram CUT, Força Sindical, Nova Central Sindical, CSB, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
Além das Centrais, o encontro, no Dieese-SP, teve presença da União Nacional dos Estudantes (UNE). A presidente Mariana Dias obteve apoio para o protesto nacional do estudantado, dia 30 deste mês. Sindicalistas e direção da UNE fizeram um balanço positivo da paralisação nacional, ocorrida no último dia 15, contra o corte de recursos públicos para a Educação.
Transportes – O segmento de trabalhadores em transportes, representado na reunião pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), Metroviários de SP, Condutores de SP, Sincoverg Guarulhos e Caminhoneiros Autônomos (CNTR), decidiu realizar plenária estadual da categoria dia 27 de maio, às 14 horas, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo (Tatuapé). A plenária nacional do setor de transportes está marcada para 5 de junho, em Brasília, em local ainda a ser definido.
Comunicação – Hoje (21), os departamentos de comunicação das Centrais se reúnem às 14 horas, no Dieese, para tratar de estratégias e preparação do material de divulgação da greve geral.
O presidente da CTB Adilson Araújo vê a greve geral como “um dado real, contra essa reforma que extermina a aposentadoria”. Ele afirma: “A classe trabalhadora reclama também respostas para combater o desemprego avassalador”.
Ânimo – Para Miguel Torres, presidente da Força Sindical, o sindicalismo está unido e animado. “A adesão popular à ideia de greve geral está crescendo. O grande protesto em defesa da Educação, dia 15 de maio, levantou a disposição de luta dos brasileiros”, ele avalia.
Agência Sindical
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