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Para especialista, aposentar-se requer cautela, e menos pressa

Foto: Agência Sindical

A reforma da Previdência já começa a ser apreciada em segundo turno. Se os parlamentares têm poucas dúvidas sobre a matéria – e devem endossar a PEC do Executivo –  o mesmo não ocorre com os segurados, sejam operários, Servidores, profissionais liberais ou mesmo empresários.

Quem conhece essas demandas, e aflições, é César Tolentino, titular da Tolentino Aposentadorias, que há décadas trata da parte prática das aposentadorias. “Comecei com meu pai e sigo o seu trabalho, acompanhando, claro, as modificações legais, as portarias e demais instruções que tenham ligação com a questão”, ele conta.

Orientações – Aposentar-se não é processo simples e mecânico. Tolentino orienta: “O primeiro passo de quem vai se aposentar é juntar documentação, verificar o tempo que tem de serviço, fazer as contas certas e conferir o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS”. É aí que começam os embaraços.

Segundo César Tolentino, “o Cadastro do INSS tem muitas falhas de informação e às vezes nem informação tem”. Ele cita dois exemplos: a prestação de serviço militar (“que conta prazo de aposentadoria”) e o período de trabalho do rural. Em razão dessas lacunas, o especialista recomenda: “É o interessado que precisa juntar documentos, provar e comprovar o tempo de serviço prestado. Se não, fica no prejuízo”.

Pressa? – O especialista entende a pressa das pessoas, premidas pelos danos anunciados na reforma da Previdência e também pela falta de informações precisas. “O governo informa mal ou nem informa”, ele critica. Por isso, o pior nessa hora é ter pressa. “Às vezes, é melhor esperar meses ou um ano a mais e se aposentar no prazo certo e no tempo correto, do que ter pressa e errar na aposentadoria”, comenta. E adverte: “A aposentadoria é irrenunciável. Não tem como mudar depois de efetivada”.

Sindicato – Na opinião de César Tolentino, o melhor para o trabalhador é procurar orientação em seu Sindicato, que poderá assistir o associado ou encaminhar a um especialista. Já pessoas sem ligação com órgãos de classe, ele recomenda, melhor procurar um advogado ou especialista de sua confiança.

Entrevista – A Agência Sindical entrevistou Tolentino. Matéria vai ao ar no próximo “Vídeo da Semana”.

MAIS – Jurídicos dos Sindicatos; site da Previdência (previdencia.gov.br); telefone 135; Dieese (www.dieese.org.br) – com calculadora que simula aposentadorias; e www.voumeaposentar.com.br

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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