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Pagamento do 13º aquece vendas e altera rotina do comerciário

Comerciantes e comerciários aguardam aumento nos ganhos com o 13º. Foto: Agência Sindical

O 13º salário deve injetar R$ 214,6 bilhões na economia até dezembro, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto do País. Cerca de 80,8 milhões de brasileiros terão direito a um rendimento adicional, entre trabalhadores com Carteira assinada, beneficiários do INSS, além de aposentados e beneficiários de pensão da União, dos Estados e Municípios.

A primeira parcela do benefício, que entra na conta até o dia 30 para quem está no mercado formal, já aquece o comércio. Aposentados, pensionistas e demais beneficiários da Previdência Social começam a receber a segunda parcela na próxima segunda (25).

O setor lojista da Rua 25 de Março, que concentra o comércio popular na cidade de São Paulo, estima aumento de 20% no movimento até o final do mês. Aliás, do valor total do 13º salário deste ano, mais de R$ 62 bilhões serão pagos no Estado.

Conforme estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o número de pessoas que terão acesso ao benefício em São Paulo chega a 21,2 milhões, equivalente a 26,2% do total no País.

Agência Sindical conversou com Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários da Capital e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), sobre os reflexos na categoria.

O dirigente comentou que, independentemente da crise, em razão de “uma peculiaridade do povo brasileiro, que não abre mão de expressar seus sentimentos”, sempre há aumento de vendas nesta época do ano. “O 13º ajuda, os R$ 500,00 do FGTS ajudam, mas as pessoas não deixam de presentear no Natal, não importa o valor”, afirma.

Patah alerta que, apesar de comemorado por todos, o aquecimento das vendas deixa o comerciário vulnerável. “Os Sindicatos devem reforçar a vigilância, para coibir exageros no aumento da carga de trabalho, que prejudiquem a saúde do trabalhador’, recomenda.

O dirigente critica os excessos nas jornadas, que costumam ser impostas por muitos empregadores. “Infelizmente, devido à crise e o alto desemprego as pessoas ficam vulneráveis a pressões e as condições de trabalho chegam a ser degradantes”, comenta.

 

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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