Brasil

Bolsonaro critica ‘silêncio’ de Macron sobre incêndios na Austrália

Um helicóptero joga água em um incêndio florestal fora da Baía de Batemans, em Nova Gales do Sul. Foto: AFP / PETER PARKS

O presidente Jair Bolsonaro e seu chefe de gabinete, Onyx Lorenzoni, criticaram nesta quinta-feira o “silêncio” do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre os incêndios que assolam parte da Austrália.

“Macron falou alguma coisa (sobre os incêndios na Austrália) até agora?”, perguntou o presidente em sua transmissão semanal no Facebook.

“Falou em colocar em dúvida a soberania da Austrália?”, acrescentou em relação às críticas feitas pelo presidente francês durante os incêndios na Amazônia em agosto e setembro.

Estes incêndios, causados em grande parte pelo desmatamento, causaram uma disputa entre o Brasil e a França que ainda não foi resolvida.

Bolsonaro acusou a França de “colonialismo” e reafirmou repetidamente a soberania do Brasil sobre a Amazônia, depois que Macron criticou a falta de resposta do Brasil à destruição de vastas áreas da maior floresta tropical do mundo.

Antes da transmissão, o chefe de gabinete, Onyx Lorenzoni, publicou no Twitter uma série de críticas em francês e português contra o “silêncio” de Macron.

“O mundo lamenta a tragédia dos incêndios na Austrália e as vidas perdidas, e o silêncio de Macron e dos verdes europeus é a prova de que nunca se tratou de preservação ambiental, e sim de ideologia e mentiras”, escreveu.

“Macron e os verdes atacaram o Brasil com fakenews apenas porque o Presidente é Jair Bolsonaro, o líder que não se dobra à agenda esquerdista”, acrescentou

Nesta quarta-feira, Lorenzoni denunciou o “silêncio ensurdecedor de Macron e da ‘Europa Verde'” sobre os incêndios na Austrália.

Em sua trasnmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro perguntou se a jovem ativista sueca Greta Thunberg, a quem ele descreveu recentemente como “pirralha”, se referiu aos incêndios.

Bolsonaro ofereceu ajuda à Austrália para combater os incêndios que deixaram pelo menos oito mortos, sem dar detalhes.

Diante da grande reação da comunidade internacional, o Brasil tentou em agosto minimizar a escalada de incêndios na Amazônia, e até Bolsonaro acusou as ONGs de causá-los.

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