As Centrais Sindicais concordam que é preciso estender até dezembro o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600,00. O benefício abrange informais, microempreendedores e desempregados que perderam renda devido à pandemia. As entidades tentam audiência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a fim de encaminhar a questão.
A afirmação é de Miguel Torres, presidente da Força Sindical, durante live da Agência Sindical segunda, dia 15. Para o dirigente metalúrgico, “o sindicalismo cresce e se afirma na crise, porque não abandonou a trincheira contra a recessão, pelo emprego e em defesa da vida, ameaçada pelo coronavírus”.
Miguel também mostra preocupação com a sobrevivência das microempresas. “Sem crédito, muitas vão fechar. Vão fechar, demitir e talvez nem pagar seus empregados”, alerta. Segundo o dirigente, o governo pouco faz pra atender as pequenas.
Principais trechos:
Auxílio Emergencial – “Há consenso entre as Centrais. Estamos marcando audiência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pra encaminhar o pleito de estender o Auxílio de R$ 600,00 até o mês de dezembro”.
Criação – “Se fosse por Bolsonaro, seriam só R$ 200,00. Alguns podem achar que o sindicalismo não está fazendo nada, mas precisou muita luta pra conseguimos chegar aos R$ 600,00”.
Reabertura – “Em países que afrouxaram o isolamento social, mesmo com a curva descendente, vimos que os contágios voltaram a subir”.
Democracia – “Estamos há tempos nos manifestando em defesa da democracia, frente a tantos ataques dos extremistas. Se fosse um sindicalista que jogasse rojões no Supremo Tribunal Federal, seria considerado bandido. Mas, como foi a Sara Winter, ela é chamada de ativista”.
Fortalecimento – “O sindicalismo se fortaleceu ao permanecer na linha de combate à pandemia e na defesa do emprego e dos direitos. O movimento sindical é essencial na luta por justiça, liberdade e democracia”.
Live – Assista à íntegra da live da Agência aqui.
Agência Sindical
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