Abalo foi sentido no centro da capital, a Cidade do México, que está a centenas de quilômetros de distância do epicentro. Em Oaxaca, ao menos quatro mortos.
Um forte terremoto de magnitude 7,4 atingiu a costa sul do México nesta terça-feira (23), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O número de mortos pelo terremoto que atingiu a região sul de Oaxaca no México aumentou para quatro, informou a defesa civil mexicana.
O abalo foi sentido no centro da capital, a Cidade do México, que está a centenas de quilômetros de distância do epicentro. O tremor chegou a fazer soar os alertas de autoridades para a possibilidade de tsunami na costa do Pacífico, mas os alarmes foram retirados.
O governador de Oaxaca, Alejandro Murat, havia confirmado mais cedo a primeira morte no estado que abriga o epicentro do terremoto. Sismólogos apontam que o centro do tremor está a 26,3 km de profundidade e a 12 km da cidade de Santa María Zapotitlán.
Inicialmente, o USGS tinha informado uma magnitude de 7,7 que foi revisada. Ainda assim, tremores deste tipo provocam estragos e, segundo o Serviço Geológico dos EUA, a proximidade deste tremor com a superfície amplifica seus efeitos.
Centenas de pessoas que estavam em prédios e casas correram para as ruas na Cidade do México. Alberto Ibanez, um fotógrafo em Oaxaca, disse à Reuters que o terremoto deixou uma rachadura em seu apartamento e derrubou livros e vasos de sua casa.
Alerta de tsunami
As autoridades americanas emitiram um alerta de tsunami para as costas do sul do México, Guatemala, El Salvador e Honduras, após um forte terremoto em território mexicano, mas depois disse que o perigo havia passado.
Este alerta emitido pelo Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico cobria um raio de 1 mil km ao redor do epicentro do terremoto, no estado mexicano de Oaxaca.
A empresa SkyAlert, que tem rede própria de sensores, afirmou mais cedo sobre a possibilidade de tsunami, e recomendou que as pessoas não ficassem próximas à costa nas regiões de Oaxaca – onde há praias frequentadas por turistas – e Chiapas.
G1
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