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Contag reivindica benefícios junto ao INSS e apoia Auxílio Emergencial de R$ 600,00

Aristides preside Confederação que representa mais de 15 milhões de agricultores. Foto: Agência Sindical

A agricultura familiar é presente em todo o País e produz 70% do alimento que chega à mesa do brasileiro. Quem representa seus mais de 15 milhões de trabalhadores é a Contag – Confederação fundada em 1963, no governo Jango.

A entidade se desdobra em várias frentes. Entre as quais ação junto ao INSS, pra que conceda os benefícios requeridos. Em 2019, o órgão negou 4,2 milhões de benefícios. Este ano, a marca já está em 2,3 milhões. Outra ação é a defesa do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 – até dezembro – para trabalhadores rurais, muitos sem trabalho e renda devido à pandemia.

Sobre essas e outras questões fala Aristides Veras dos Santos. Ele participou quarta (9) da live da Agência Sindical. Pernambucano, Aristides também destacou a ação ampla da Contag junto aos Poderes.

TRECHOS PRINCIPAIS:

Agricultura familiar – Em um sistema de concentração de renda, com o governo valorizando os grandes, nossa atividade não é fácil. Somos filhos da resistência. A agricultura familiar produz cerca de 70% do alimento que chega às mesas.

Contag – Antes, a gente coordenava e cuidava de toda a agricultura brasileira. Tanto do assalariado rural quanto do próprio agricultor. Desmembramos e construímos uma entidade específica do trabalhador rural assalariado. Mas a Contag representa em torno de 15 milhões de agricultores familiares. Temos quatro mil Sindicatos filiados e 27 Federações.

INSS – Nos últimos dois anos, mais de oito mil funcionários deixaram o INSS. Desde o governo Temer, há o atendimento digital. O trabalhador rural tem que comprovar atividade, não basta ser proprietário. Imagine um trabalhador informal ou aquele que arrenda? Ele não tem o documento que o governo exige.

Fila – O INSS criou a fila única, que junta benefícios rurais e urbanos. Os Servidores não conhecem as realidades regionais ou mesmo do rural. Imagine numa fila nacional. Isso tem causado muito indeferimento. De janeiro a março, o número de benefícios negados foi superior ao de pedidos aprovados. Isso nunca aconteceu. É a prova que tem problema na análise. Isso tem causado aumento da judicialização dos pedidos de benefício.

Desmonte – Os pedidos estavam atrasados. Houve denúncia na grande imprensa e a fila andou, mas com aumento no número de pedidos negados. Não só para rurais, mas para trabalhadores urbanos também. Isso é reflexo do desmonte no INSS.

Articulação – A relação dos Sindicatos rurais é sempre forte, no sentido de avançar nas lutas, seja naquilo que depende do prefeito ou de outras autoridades. O prefeito e o vereador estão ali pra cuidar do povo. Se votou contra a agricultura vai aparecer a cartinha com o nome dele na época da eleição, seja de que partido for.

Comunicação – Conversamos com os Sindicatos que têm acesso à internet. Mas na Amazônia, por exemplo, metade deles não têm acesso. Fizemos três eventos virtuais com grande participação. Esperamos que, passada a pandemia, a gente utilize ainda mais essa ferramenta.

 

Live – Clique aqui e assista na íntegra.

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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