A fala vem um dia após o ministro da Saúde prometer que a vacinação contra o coronavírus começaria no fim de fevereiro
“Se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso [o início da vacinação] pode acontecer no final de dezembro ou em janeiro”, afirmou. Ele ainda disse que este lote seria pequeno, de forma emergencial, e que poderia ocorrer também com vacinas da AstraZeneca e da Sinovac.
“Se esse registro chegar para nós em janeiro, nós já teremos doses da Pfizer, doses da AstraZeneca entregues. Se o Butantan já tiver registro, teremos Butantan também. Os quantitativos dependem da entrega”, disse o ministro à emissora.
A fala vem um dia após ele prometer que a vacinação contra o coronavírus começaria no fim de fevereiro. A afirmação foi feita em reunião com governadores, em que ele também anunciou um contrato de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech.
Ainda sobre a data de início da imunização no país, ele disse, durante a entrevista à CNN Brasil, que no contrato com a AstraZeneca há a previsão de 15 milhões de doses que serão entregues ainda em janeiro.
“O que tem de previsão? Quinze milhões da AstraZeneca e temos a previsão de 500 mil doses iniciais da Pfizer para janeiro. Com relação ao Butantan, eu ainda não tenho o número de disponibilidade para janeiro. Se nós observarmos isso, é bem provável que entre janeiro e fevereiro nós estejamos vacinando a população brasileira”, acrescentou ele.
Mas além da vacina, ainda há a necessidade de seringas e agulhas. Reportagem de EXAME, publicada na terça-feira, 8, mostrou que Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed) está preocupada porque ainda não recebeu um cronograma do Ministério da Saúde sobre a vacinação e que a entrega de seringas e agulhas pode atrasar.
Por Gilson Garrett Jr.
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