CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CSB preparam manifestações nacionais para terça, 24. Devido ao avanço da Covid-19 não haverá panfletagens, ações presenciais e o ato ecumênico na Praça da Sé. A ideia é uma jornada de mobilização e esclarecimento.
O agravamento da pandemia requer medidas contundentes, afirma João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical. Ele diz: “Além da crise sanitária, a população sofre com a alta nos preços dos alimentos, sucateamento dos serviços públicos e a política econômica desastrosa do governo”.
SP – Em carta quinta (18) ao governador paulista, João Doria, as Centrais propõem “medidas pra ampliar e aprofundar o lockdown em todo o Estado, inclusive antecipando feriados, renovando-o se necessário, a fim de inverter a curva de contágios e de mortes”.
Também indicam “medidas emergenciais pra que o sistema de saúde enfrente a crise sanitária, investindo o necessário na atuação preventiva e ampliação da capacidade de atendimento”. Ainda: “diálogo social com setor de produção – empresários e trabalhadores – por medidas complementares e de apoio às propostas expostas, bem como avançar no enfrentamento à crise econômica”.
Empresas – No Paraná, Força Sindical e Metalúrgicos de Curitiba fizeram “Carta Aberta às autoridades públicas, aos empresários e à população em geral”. O documento também apela aos empresários pra apoiar o isolamento social, “assumindo a responsabilidade do emprego e renda dos seus funcionários, até para a continuidade futura de seus negócios”.
Brasília – Quinta e sexta (19), Sérgio Nobre, presidente da CUT, e Miguel Torres, presidente da Força, fazem contatos em Brasília. Um dos encontros previstos é com o presidente da Câmara, Arthur Lira, pra dar sequência às reivindicações da pauta unitária, como também definir condições do Auxílio Emergencial. Governadores também serão contatados.
MAIS – Sites das Centrais.
Por Agência Sindical
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