Após três reuniões entre Sindicato e Companhia do Metrô de SP, a Campanha Salarial da categoria continua emperrada. Pior: a empresa quer rebaixar direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e ameaça retomar o prédio da entidade, no Tatuapé, Zona Leste da cidade.
Nesta quarta (5), houve assembleia online. Participação era grande; tendência de aprovar greve a partir do dia 12. Agência Sindical ouviu Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato.
PRINCIPAIS TRECHOS:
Cortes – A proposta patronal é rebaixar a Convenção. Por exemplo: reduzir de 50% pra 20% o Adicional Noturno; cortar o Adicional de Férias; e retomar o prédio da nossa sede.
Comodato – Começou no governo Montoro a discussão pela cessão do imóvel. Isso foi garantido na gestão de Quércia e tem sido mantido. Mas a empresa, a cada ano, reduz a validade da cessão. O que era 10 anos caiu pra dois e agora está em um ano.
Licitação – Fizeram avaliação do imóvel, mas eu não pensava que fossem chegar ao ponto de abrir licitação pra vender o prédio.
Prazo – A carta da Companhia nos dá 60 dias pra deixar a sede. Não existe opção de compra pelo Sindicato. Nem outra possibilidade. Isso estreita nossa margem de ação.
Categoria – O contingente com data-base em maio reúne 7,4 mil. Representamos também quem trabalha nas Linhas 4 e 5. A data-base é março. Pra eles, fechamos Acordo Coletivo.
O sindicalismo se mobiliza em apoio aos Metroviários. Centrais e outras entidades buscam diálogo com o governo do Estado, a fim de destravar a campanha salarial e resolver a questão da sede.
MAIS – Acesse o site do Sindicato dos Metroviários SP.
Por Agência Sindical
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