Sindicalismo tenta junto a parlamentares barrar a Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 – reforma administrativa – encaminhada pelo governo. Votação prevista pra quinta.
Lideradas pelo Movimento Basta, dezenas de entidades assinam Carta Aberta aos deputados. Centrais Sindicais também atuam na resistência. Audiências públicas se multiplicam pelo País. “Luta interessa a todos. Ao funcionalismo, aos trabalhadores do setor privado que dependem desses serviços e a milhões de brasileiros sem renda e sem emprego, que só têm esses serviços pra se socorrer”, afirma trecho da Carta.
Segundo o documento, a Reforma agride a população que mais precisa da proteção social e o funcionalismo público, que pode até ser extinto.
Desequilibra – Para Antonio Carlos Fernandes, presidente da Confederação Conacate e um dos dirigentes do Basta, a Reforma é gravíssima. Ele diz: “Ela quebra o equilíbrio entre sociedade, Estado e mercado. Há famílias inteira vivendo nas ruas; a pandemia persiste e mata. O mercado acha que isso não é com ele. Desmontar o Estado, ainda mais agora, é algo inominável”. E completa: “A prioridade é combater a pandemia e defender a vida!”
“Em meio à pandemia é ainda mais impróprio votar matéria de tamanha repercussão na vida dos Servidores, do povo e para o Estado”, afirma Lineu Mazano, dirigente do Plano dos Servidores Públicos da Nova Central e presidente do Sispesp (estadual). Ele lembra que, pela Constituição, os governos devem atender os direitos humanos fundamentais.
MAIS – MAIS – Site das Centrais, Basta, Conacate e Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST.
Por Agência Sindical
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