As Centrais Sindicais realizaram, em Brasília, na manhã de quarta (26), ato contra a fome. A mobilização também reforça a luta por vacinação em massa e Auxílio Emergencial de
R$ 600,00 pra 70 milhões de brasileiros necessitados.
A organização montou mais de 600 cestas básicas com produtos doados pelo MST e Confederação Contag. As cestas foram entregues a catadores de reciclável do Distrito Federal. Eles foram gravemente afetados pela pandemia e redução do Emergencial.
Sérgio Nobre, presidente da CUT, lembra que há 14,5 milhões de famílias em situação de fome. Segundo ele, é resultado do descaso do governo com a população mais pobre impactada pela crise econômica e a Covid-19.
Adilson Araújo, presidente da CTB, lembra que “a pandemia quebrou mais de 700 mil empresas no País e desempregou em massa”. Segundo o cetebista, o ato reafirma a unidade e o compromisso das Centrais.
Pra elevar o valor do Emergencial, os sindicalistas buscam aprovar a MP 1.039/2021. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, reafirma: “Queremos mostrar ao Congresso por que aumentar o valor do Auxílio, hoje em R$ 150,00, o que é muito pouco”.
Presentes no ato, senadores e deputados apoiaram os itens da Agenda Legislativa das Centrais. Documento foi entregue a Marcelo Ramos, vice da Câmara. Agenda inclui projetos em tramitação no Congresso, de interesse da classe trabalhadora. “Vamos levar nossas propostas às cidades e Estados e conversar com as lideranças sobre este documento. É hora da pressão”, afirma Miguel.
Fez-se minuto de silêncio em memória de José Calixto Ramos, presidente da Nova Central, que morreu vítima da Covid-19.
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Por Agência Sindical
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