Mercado de trabalho segue batendo recordes negativos. IBGE divulgou quinta (27) a taxa de desemprego de 14,7% no trimestre encerrado em março. Maior índice da série histórica.
Total de desempregados chega a 14,8 milhões, também no maior número da série iniciada em 2012. São 880 mil desempregados a mais em três meses.
Outro recorde é o de desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego. Agora, somam 5,9 milhões, alta de 25,1% ante igual período de 2020.
Para o economista Rodolfo Viana, da subseção Dieese nos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, resultado já era esperado. A pandemia e a inação do governo pioraram a situação, que era ruim. “O desemprego já era alto, mas piorou ante a pandemia, negação da gravidade e falta de iniciativas pra conter os impactos da crise”, critica. A taxa de desemprego só não está maior porque 4,6 milhões de pessoas saíram do mercado de trabalho. Ou seja, não estão ocupadas nem desocupadas.
Queda – A massa de rendimentos (R$ 212,5 bi) caiu 6,7% frente ao primeiro trimestre de 2020. Ou seja, R$ 15,2 bi a menos na economia. Rodolfo diz: “Menos massa salarial, menos consumo, menos serviços contratados, menos vendas, menos bens industriais comprados”.
A saída seria controlar a pandemia, com Emergencial de R$ 600,00 e sua abrangência. “O País precisa de crédito barato para os micro, pequenos e médios empresários conseguirem atravessar essa fase sem ter que fechar as portas e demitir mais gente”, argumenta Rodolfo.
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Por Agência Sindical
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