Segundo o Dieese, o número de desligamentos por morte na Educação mais que dobrou no início de 2021. A quantidade de contratos de trabalho extintos por óbito cresceu 128% nos primeiros quatro meses, comparada ao mesmo período de 2020. Houve 1.479 casos.
A incidência foi maior em Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), diz que em todo o País há relatos sobre escolas que não seguem as medidas de segurança contra a Covid-19.
A CNTE recebe diversos relatos de unidades de ensino que não afastaram professores que tiveram contato com alunos infectados. O certo é que todos os que tiveram contato com estudante infectado, ou suspeita de infecção, sejam isolados e testados. “Mas o que consta nos protocolos não vem sendo seguido”, denuncia o sindicalista.
Madalena Guasco, secretária-geral da Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), culpa o negacionismo de empresários que pressionaram pelas aulas presenciais, mesmo com alta proliferação da doença. “Aulas devem ser retomadas quando a pandemia estiver controlada. Segundo a FioCruz, com menos de 1% na taxa de transmissão. Portanto, não é momento de retomarmos as aulas presenciais”, afirma.
Outra luta é para que a Covid-19 seja considerada doença ocupacional. “Fomos colocados em risco quando os Conselhos de Saúde apontavam que não era o momento. Por isso, nada mais justo que a Covid-19 seja reconhecida como doença de trabalho”.
Mais – Acesse os sites da CNTEE e da Contee.
Por Agência Sindical
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