Saiu esta semana o ranking das melhores cidades para se viver no planeta e duas delas são brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro.
É o que diz o levantamento do Boston Consulting Group (BCG) na primeira edição do ranking Cities of Choice, que classificou as 45 melhores cidades do mundo.
São Paulo representa o Brasil na 43ª posição. O Rio de Janeiro vem logo atrás, na 44ª colocação.
O BCG selecionou as cidades a partir da análise de mais 180 rankings e estudos que mostram diferentes aspectos da vida em uma cidade, entre eles, o Global Livability Index, da The Economist Intelligence Unit.
Para chegar às 45 finalistas, foram feitas 25.000 entrevistas com moradores das 80 cidades e avaliados 155 indicadores públicos de cada uma delas.
Velocidade de mudança
As cidades brasileiras se destacaram na dimensão “velocidade de mudança”, que avalia as melhorias da cidade nos últimos anos nas esferas econômica, social e ambiental.
São Paulo ficou na 9ª colocação no quesito e o Rio de Janeiro na 13ª.
Já sobre “oportunidades econômicas” e “relacionamento com as autoridades”, as cidades ficaram nas duas últimas posições entre as finalistas.
“A presença de São Paulo e Rio no ranking é muito interessante, por elas desbancaram grandes cidades da América Latina e do mundo. Ambas, contudo, ainda podem se desenvolver muito mais nos próximos anos e oferecer condições melhores às suas populações”, avalia Marcos Aguiar, sócio sênior do BCG Brasil e Fellow do BCG Henderson Institute.
Apenas outras três cidades da América Latina figuraram no ranking: Buenos Aires (40ª colocação) e Cidade do México (37ª) ficaram à frente das brasileiras, enquanto Santiago do Chile ficou atrás, na 45ª posição.
Melhores do mundo para se viver
As dez primeiras colocadas foram, nesta ordem:
- Londres
- Nova Iorque
- Helsinki
- Copenhague
- Abu Dhabi
- Madrid
- Pequim
- Viena
- Zurique e
- Sidney
“São cidades com governos inovadores, com uma agenda clara de desenvolvimento econômico e social. Ao mesmo tempo, elas têm algumas estratégias que são totalmente focadas no bem-estar de suas populações, o que ainda é uma lacuna para as metrópoles brasileiras”, comenta Aguiar.
Outros resultados interessantes também foram encontrados. Toronto, Paris e Vancouver ficaram em níveis intermediários (19ª, 26ª e 29ª colocações, respectivamente), enquanto cidades emergentes se destacaram mais, como Pequim (7ª), Abu Dhabi (5ª) e Dubai (17ª).
“As emergentes estão se modernizando rapidamente e melhoram a qualidade de vida da sua população ano após ano. Com cada vez mais cidades como essas despontando, a tendência é que tenhamos mais surpresas nas próximas edições”, diz o executivo.
Com informações da Folha do ABC
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