Sindicalismo e movimento dos caminhoneiros se aproximam. Um dos resultados dessa articulação é a Nota das 10 Centrais Sindicais publicada dia 28, em apoio à pauta e à mobilização nacional dos caminhoneiros, que entram em greve hoje, dia 1º de novembro.
Segundo a Nota, os caminhoneiros têm sido enrolados pelo governo, que se nega a dialogar e atender a demandas. Os problemas se agravam. Os seguidos aumentos nos combustíveis impõem um peso excessivo à atividade profissional. “O diesel acumula alta de 65%. O impacto sobre os preços aprofunda a carestia”, alerta o comunicado das Centrais.
Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, a paralisação só confirma a incompetência e a desastrosa política econômica de Bolsonaro. “A pauta dos caminhoneiros é importante não só pra categoria, mas ao conjunto da sociedade. A escalada de alta dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha afeta o bolso do trabalhador e da classe média”, afirma o dirigente.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, informa que as Centrais Sindicais, neste momento, estão dando apoio sindical às manifestações. Ele está otimista. “Acredito que a luta dos caminhoneiros amplia a pressão por mudança na política de preços da Petrobras”, comenta.
Para Miguel Torres a pauta de reivindicações dos caminhoneiros deve ser ampliada. Ele observa: “A população está indignada. Ampliar essa luta pra toda a classe trabalhadora ajudará a denunciar o fiasco da política neoliberal de Bolsonaro e Guedes”.
MAIS – Clique aqui as reivindicações e leia a Nota das Centrais Sindicais.
Por Agência Sindical
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