É forte a disposição da categoria em cruzar os braços segunda, dia 6. Quem faz essa avaliação é Valdevan Noventa, presidente do Sindicato dos Condutores de São Paulo (filiado à UGT).
Sua fala se apoia no que Noventa testemunhou durante as assembleias realizadas nas garagens dia 1º de junho, precedida de assembleia geral na sede da entidade, que fica no Centro de São Paulo, dia 30 de maio.
As principais reinvindicações dos cerca de 48 mil trabalhadores do setor são: 1) Reposição da inflação pelo INPC integral; 2) Aumento real de 5%; 3) Pagamento de PLR de R$ 2,5 mil; 4) Fim da hora do almoço não remunerada; 5) Melhorias no plano de saúde.
Acordo – A paralisação vai ocorrer mesmo, avalia Luiz Gonçalves (Luizinho), membro da categoria e dirigente da Nova Central no Estado de SP. A não ser, ressalva, que “o patronato faça uma proposta condizente até segunda ou surja conciliação no Tribunal”.
Noventa reforça a disposição de greve com o argumento de que “a decisão pra parar foi tomada nas garagens, ou seja, por toda a nossa base”.
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Por Agência Sindical
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