O Brasil está atravessando, principalmente devido ao descaso do governo federal, um momento muito difícil economicamente e socialmente. Há muito desemprego, juros altos, inflação, aumento do custo de vida e muita – muita mesmo – gente passando fome.
Entre dezembro de 2020 e abril de 2022, mais de 14 milhões de brasileiros passaram a conviver com a fome. Com isso, o Brasil chega a 33 milhões de pessoas sem ter o que comer. Ou seja: aumento de 73% em menos de dois. Os dados são da Rede Brasileira de Pesquisa e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
É um cenário desolador, com falta de ações do governo federal e crise econômica. São famílias que estão preocupadas com a possibilidade de não ter alimento no futuro ou já passam fome. É a miséria que penaliza, principalmente, os menos favorecidos economicamente.
É importante fazer com que as famílias tenham capacidade de suportar o processo de recuperação econômica e desenvolvimento social. Para isso, é preciso um projeto de desenvolvimento nacional , com investimentos públicos, retomar obras paradas, promover uma economia socioambiental, gerar novos postos de trabalho, implementar uma política de valorização do salário mínimo, favorecer a entrada de jovens no mercado de trabalho, aumentar a proteção social e trabalhista.
Enfim, precisamos reafirmar a importância de lutarmos em prol de mudanças na economia em prol de Brasil mais justo.
É muito importante juntar nossas forças e promover a erradicação da fome, combater a carestia e garantir a segurança alimentar.
Quem tem fome, tem pressa!
Esse é o nosso novo Brasil pode ser diferente e depende de nós.
Miguel Torres – presidente da Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
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