Em São Paulo, já ocorreram cerca de 100 reuniões em bairros, especialmente entre mulheres. Mas a Campanha Contra a Carestia quer crescer mais, agregar entidades de moradores, mulheres, órgãos de classe, formar sua coordenação e caminhar pra um ato forte, de preferência na Avenida Paulista.
Quem informa é Lídia Correa, ex-vereadora na Capital e dirigente da Confederação de Mulheres do Brasil. Ela diz: “As pessoas estão assustadas com os preços das mercadorias, principalmente nos alimentos”.
Ela também chama atenção para a conta da luz, que subiu 12,24%. “As concessionárias estão cortando a energia de quem não consegue pagar a conta. Nós reivindicamos que os cortes sejam suspensos, da mesma forma que ocorreu com os despejos”, afirma Lídia.
A Campanha Contra a Carestia é ampla e sem vinculação partidária. Essa abertura estimula a participação de diversas entidades sindicais (Condutores, Metroviários, Construção Civil, Carteiros, Metalúrgicos etc.), como também da Comissão de Justiça e Paz, Unegro, Federação das Entidades Comunitárias do Estado de SP e outras.
Medidas – Para Lídia Correa, a situação de aperto das famílias exige medidas urgentes dos governantes. Ela diz: “Produtos como leite, arroz, feijão, macarrão, óleo e outros que são utilizados na alimentação das famílias precisariam ser tabelados”.
Câmara – Quarta, 13, a partir das 18 horas, o núcleo da Campanha se reúne na Câmara de SP, a fim de debater a formação da Coordenação e também encaminhar tarefas. Aberta ao público.
Com o lema “Abaixo a carestia, a panela tá vazia”, a Campanha busca se aproximar também das igrejas e faz contato com o Interior do Estado e outras Regiões. Diz Lídia: “O importante é discutir o problema, reunir pessoas e combater a alta no custo de vida”.
MAIS – Lídia (11 96443.8239); Antonio Funari/Comissão de Justiça Paz (11 99833.7924); e Tonhão/Federação das Associações (11 93803.4703).
Por Agência Sindical.
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