Domingo (10) à noite começou o incêndio no prédio da Rua 25 de Março, tradicional ponto de comércio popular paulista. Na terça, os oito andares já haviam sido destruídos.
Na segunda, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (UGT) montou barracas na rua da Constituição e Ladeira Porto Geral, pra levar apoio e orientação. Os trabalhadores estão em casa.
A Agência Sindical conversou com Josimar Andrade de Assis, diretor do Sindicato, que acompanha o movimento e busca prestar assistência sindical.
Segundo o dirigente, “o prédio inteiro era ocupado por pequenas lojas, depósitos e outras empresas de pequeno porte”. Dezenas de empresas, segundo ele, onde trabalhavam, ao que consta, perto de dois mil empregados.
Avaliação preliminar da Defesa Civil indica que o prédio pode desabar. Área de um quarteirão está isolada.
Apoio – Josimar informa que o Sindicato mobilizou seu Departamento de Saúde e Segurança, a fim de apoiar os empregados. “Esse Departamento, nosso Serviço Médico e também o Jurídico estão à disposição dos companheiros”, ele diz.
Região de prédios e lojas antigas, muitos são adaptados. O diretor Josimar comenta: “Não estou dizendo que seja o caso, mas muitas vezes a segurança é relegada, empilham materiais sobre extintores ou improvisam extensões elétricas”. O queaumenta riscos de acidente ou incêndio.
Não há notícia de ferimentos, até porque o fogo começou na noite de domingo.
MAIS – Site dos Comerciários de SP.
Por Agência Sindical
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