O sindicalismo lançará diversos candidatos, especialmente à Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Bancários, metalúrgicos, comerciários, professores, entre outros.
Nesta fase de pré-campanha, todos buscam amarrar alianças com suas candidaturas. Mas qual a pauta unificadora? Ela não existe, até porque a Pauta da Conclat 2022 é bastante ampla e transcende às eleições.
A Agência Sindical ouviu o consultor político e membro do Diap, Antônio Augusto de Queiroz. Toninho diz: “É preciso que se busque uma unidade de propostas, que deem identidade sindical e classista às candidaturas”.
Para o consultor, seria importante que as candidaturas difundissem em suas bases alguns pontos – como aumento real para o salário mínimo, revisão da reforma trabalhista, atualização das faixas do imposto de renda nos salários, entre outros.
Ele sugere uma coordenação do campo sindical. “Com isso, se daria padrão às campanhas, haveria troca de experiências, se fortaleceria o discurso, evitando-se a dispersão”, diz.
Para Toninho, essas providências poderiam também facilitar a comunicação das candidaturas e fixar a identidade com o eleitorado.
Segundo Antônio Augusto de Queiroz, a formação de federações (PT, PCdoB e PV; também Psol e Rede), com pauta afinada, teria condições de ampliar o número de eleitos oriundos do campo sindical e popular.
Exemplo – O consultor cita a experiência prática de grupos e movimentos como o Renova Brasil, Acredito e outros, que caminham unificados nas eleições e orientam os eleitos a se conduzir dentro dos compromissos firmados durante as campanhas.
MAIS – Acesse o site da Queiroz Assessoria Parlamentar e Sindical.
Por Agência Sindical
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