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Adilson, da CTB, abre série que avalia este ano e projeta ações para 2020

Dirigente inaugura série de matérias com o balanço de 2019 e perspectivas de 2020. Foto: Agência Sindical

Agência Sindical publica avaliações do ano e trata dos desafios para os trabalhadores, o sindicalismo e a democracia. Já entrevistamos Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP; e Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese.

Adilson – Segundo o cetebista, a ação sindical deve extrapolar o movimento e chegar à população. “Devemos intensificar os atos, falar com os trabalhadores e o povo em geral, juntar forças. Explicar as maldades das reformas e das MPs, como a 905. Nossa aliança deve englobar outros setores da população”, afirma.

Para o dirigente, 2019 foi praticamente perdido. Ele diz: “As reformas neoliberais agravaram a recolonização. Cadê os empregos? Eu fico pensando como está o pessoal do pato na Fiesp, vendo o Trump taxar nosso aço e impor o protecionismo à economia americana”.

No entender de Adilson Araújo, o projeto dominante é desmontar a ordem social, constitucional. “Basta ver o clima de vulnerabilidade criado pela situação de milhões que vivem com R$ 413,00 ao mês. A concentração de renda em que 1% possui quase 28% da riqueza nacional”. Ele prossegue: “Essa crise tem origem nas reformas neoliberais, que esvaziam o Estado e beneficiam o setor financeiro com lucros exorbitantes. A Emenda 95, a terceirização irrestrita, a reforma da Previdência e a Trabalhista geraram esse clima de desgraceira e degradação do trabalho”.

Unidade – “O sindicalismo busca construir uma unidade concreta, com as dificuldades reais. Não aceitamos um País com tanta pobreza e gente virando saco de lixo pra pegar resto de comida”. As entidades sindicais, ele reforça, definiram uma Agenda, com pontos prioritários, como a retomada das obras paradas e o passe livre para o desempregado.

Institucionalidade – As mobilizações populares não excluem a ação política e a busca de diálogo com as forças do Congresso Nacional. Em fevereiro, a CTB reinstala seu posto avançado em Brasília, para atuar de forma mais efetiva e contínua junto ao poder político.
Mais – Acesse o portal da CTB.

Agência Sindical

 

Jornal Imprensa Sindical

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