Por vários anos, o sindicalismo brasileiro organizou gigantescos atos do Dia do Trabalhador. Os eventos presenciais maiores, em São Paulo, foram realizados pela Força Sindical.
Os atos hoje são menores. Mas não em alcance. Neste mês, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a propósito do 1º de Maio, mas com atraso provocado pela pandemia, exibe a mostra “Liberdade e Democracia”, com obras de 18 artistas nas torres de iluminação da Avenida Paulista. Calcula-se que cinco milhões de pessoas visualizem.
A Agência Sindical ouviu André Guimarães, publicitário e produtor cultural, que nestas duas décadas organiza tais eventos. Nossa live foi exibida terça (3), às 18 horas, pelo Facebook da Agência e também da Maná, produtora onde André é consultor.
TRECHOS DA FALA:
Comunicação – “Na época, percebemos que a comunicação das Centrais não conseguia apresentar sua pauta de um modo mais amplo. Daí surgiu a necessidade dos atos grandes, de massa. Achamos importante a partir de eventos deixar nossa marca mais visível, mais pública”.
Realizar os atos – “Pequeno, médio ou grande dá o mesmo trabalho. Portanto, tínhamos que fazer com grandiosidade aquilo que queríamos mostrar ao conjunto da classe trabalhadora e à sociedade. Levamos adiante a ideia de fazer um grande evento no 1º de Maio, uma data que é praticamente o Natal dos trabalhadores”.
Início – “Começamos em 1998. Em 2000 surgiu a ideia de fazer algo que nos transformasse no fato mais importante do País. Trabalhamos e colocamos mais de um milhão de pessoas no Campo de Bagatelle, Zona Norte, em São Paulo. Uma marca histórica. Ao invés de tratar de política por cinco horas com 500 pessoas, se decidiu falar meia hora pra 500 mil”.
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Por Agência Sindical
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