Sindical

Aos 30 anos, Força Sindical defende direitos, medidas anticrise e unidade de ação!

Central foi fundada em 8 de março de 1991, no Memorial da América Latina. Foto: Agência Sindical

Segunda, 8, Dia Internacional da Mulher, a Força Sindical completou 30 anos. É a segunda Central do País, depois da CUT. No setor privado, a Força tem maior base.
A Agência Sindical entrevistou o metalúrgico Miguel Torres, seu presidente.

TRECHOS PRINCIPAIS:

Mulher – Temos cota mínima de 30% para as mulheres nos cargos de direção. Mas já superamos esses 30%.

Unidade – Nossa composição é plural, suprapartidária, o que nos facilita conversar com amplos setores. Trabalhamos pela unidade sindical e dos segmentos sociais progressistas.

Crescimento – A Força se afirma no dia a dia. Quando a Central surgiu, havia descrédito sobre nossa viabilidade. Superamos isso com trabalho e muita luta. Hoje, estamos presentes em todo o território nacional.

Marca – O compromisso com o diálogo e a negociação marca a nossa Central, desde a fundação. Penso que essa postura é até um divisor de águas na história sindical brasileira.

 

Governo – A Força sempre busca dialogar com autoridades, Congresso e governantes. Se o Bolsonaro convidar pra uma conversa, nós vamos. Aliás, a Carta que a Força e as demais Centrais mandaram pra ele, em 1º de janeiro de 2019, continua sem resposta.

Marchas – A Força começou as Marchas a Brasília; depois esse movimento passou a ser feito unitariamente. A primeira foi por salário mínimo de 100 dólares e reajuste no FGTS.

Mínimo – Os aumentos reais do salário mínimo nos governos Lula e Dilma foram conquistas da unidade. Mas a Força Sindical desempenhou um papel relevante.

Brasil – As questões da classe trabalhadora são as mais importantes. Porém, a Força Sindical defende um projeto para o Brasil. Temos esse projeto publicado em livro.

Eixos – Destaco a unidade do sindicalismo; mais respeito de patrões e governos ao movimento sindical; e resgate dos direitos que foram cortados pela reforma trabalhista e outras medidas.

Urgências – A conjuntura atual impõe uma pauta emergencial. Ela é: vacina pra todos, volta do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e medidas pró-geração de emprego.
Mais – Acesse www.fsindical.org.br

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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