Maior entreposto da América Latina teve feira de flores e pescado cancelada por conta dos alagamentos. Prejuízos podem chegar a R$ 12 milhões, segundo comerciantes.
Após a inundação provocada pelas fortes chuvas, a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, está sem energia nesta terça-feira (11).
O entreposto segue fechado e os funcionários fazem, desde a noite desta segunda (10), limpeza do local.
Maior entreposto da América Latina, a Companhia ainda contabiliza as perdas provocadas pelo temporal. Os comerciantes descartam os alimentos que foram atingidos pelas enchentes.
A feira de flores e pescado que ocorre nas madrugadas de terças-feiras teve de ser cancelada. A estimativa é que o prejuízo chegue a R$ 12 milhões.
Inúmeros caminhões ficaram ilhados por mais de 24 horas no entreposto. A padaria que fica dentro da Companhia também ficou toda alagada.
Em nota, a Companhia informa que o nível de água no entreposto baixou desde a noite da última segunda-feira e “encontra-se em níveis aceitáveis na maior parte do Entreposto, permitindo que equipes de limpeza e manutenção possam circular entre os boxes para limpar a sujeira causada trazidas pelas águas da enchente do Rio Pinheiros.”
Entretanto, os portões continham fechados para entrada e saída de mercadorias, “até que a situação dentro do mercado esteja normalizada, e também por motivos de segurança alimentar, para que nenhum alimento contaminado seja comercializado e chegue indevidamente à mesa do consumidor.”
Os texto diz ainda que os comerciantes iniciaram os trabalhos de limpeza dos boxes e de retirada e descarte dos alimentos que foram contaminados pelas águas da enchente, e que a Ceagesp montou uma força-tarefa de segurança, limpeza e manutenção para percorrer o mercado e fazer uma avaliação dos prejuízos causados pelas chuvas da segunda-feira.
“Por conta disto, não é possível fazer ainda uma estimativa do prejuízo causado com a perda de mercadoria, nem dizer se haverá aumento de preços em decorrência do que aconteceu”.
G1
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