Há tempos, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, não tinha credibilidade junto à categoria bancária. Os cinco relatos recentes de assédio sexual apenas se somam a denúncias antigas, comprometendo também a imagem da instituição fundada em 1861.
Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, enfatiza: “Assédio moral é crime. Que seja tudo apurado e, mediante comprovação, punido com rigor”. Ainda na quarta (28), ela havia gravado vídeo nesse sentido. Ontem, a Confederação enviou ofício ao Ministro da Justiça, cobrando providências. A dirigente lembra não ser a primeira vez que Guimarães se envolve em denúncias e escândalos.
Protestos – Na parte da manhã de quarta (29), a categoria e entidades de mulheres realizaram um forte tuitaço pela saída do presidente da Caixa. Às 13 horas, o Sindicato do Distrito Federal comandou protesto em frente à Matriz 1 – “Ato em defesa e acolhimento às vítimas de assédio sexual na Caixa”.
Convenção – Os bancários possuem Convenção Coletiva de âmbito nacional, com a Fenaban. Na CCT há um Aditivo que trata das relações de trabalho. Um dos seus itens estabelece: “Declaração explícita de condenação a qualquer ato de assédio”. Ou seja, Pedro Guimarães pode ser acionado também à luz da Convenção de Trabalho.
MAIS – Site da Contraf e do Sindicato do DF.
Por Agência Sindical
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