Sindical

Atos nas bases e em locais públicos marcam o 7 de agosto, Dia de Luto e Luta

Sindicalismo faz manifestação junto à Catedral da Sé em memória das vítimas da Covid-19. Foto: Agência Sindical

Praças de cidades pelo País, assim como fábricas e outros locais de trabalho, foram palco, nesta sexta (7), do Dia Nacional de Luta e Luto – Pela vida e contra o desemprego. O evento, convocado por onze Centrais Sindicais, externou a indignação nacional ante as 100 mil mortes por Covid-19.

Com a hashtag #LutoPelas100MilVidas, entidades de classe, movimentos sociais e segmentos religiosos amplificaram a voz contra a má conduta do governo Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus, em defesa da vida e contra a grave crise econômica.

Assembleias – Metalúrgicos de diversas regiões fizeram assembleias e panfletagens. Houve ações em São Paulo, Osasco, ABC, São José dos Campos e Camaçari (BA) em fábricas da Caoa Chery, Gerdau, Embraer, Basf, Scania, Toyota, Papaiz, entre outras.

 

Centrais – Ato principal, realizado pelas Centrais Sindicais, aconteceu em frente à Catedral da Sé. O Padre Júlio Lancelotti, da Pastoral dos Moradores de Rua, homenageou os mortos pelo coronavírus. “Este momento é de solidariedade aos que estão enlutados, hospitalizados, desprezados e também ao povo sem terra. Não importa o credo. O importante é o humanismo”, disse. Ele pediu oração pelas vítimas da pandemia.

 

Bolsonaro – Dirigentes apontaram que a saída para a crise é a renúncia do presidente da República. “Esse governo já mostrou que não é capaz de conduzir o Brasil. Precisamos de empregos, crédito a micro e pequenas empresas. Precisamos salvar o povo brasileiro”, afirmou Luiz Gonçalves, presidente da NCST-SP.

 

FST – O Fórum Sindical dos Trabalhadores promoveu live de 100 minutos com líderes de várias categorias profissionais. O senador Paulo Paim (PT-RS) e o deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP) participaram. Coordenador do FST, Oswaldo Augusto de Barros cobrou ações por condições de sobrevivência e renda à população. “Trabalhador desempregado não compra, não move a economia. Trabalhador em situação de desprezo por esse governo não impulsiona o mercado interno”, diz. Para o professor, momento pede unidade. “Amplos setores devem se unir. Com união, não há força que nos derrube”, afirma.

 

Mais – Acesse o site das Centrais e do FST.

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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