O chanceler Ernesto Araújo pediu atenção aos pedidos de liberdade da Venezuela, dirigindo-se a seus sócios do Brics, entre os quais Rússia e China, os dois principais aliados do governo de Nicolás Maduro.
“Não podemos deixar de ouvir um grito que pede liberdade e que vem da Venezuela, do povo venezuelano”, declarou Araújo na abertura de uma reunião no Rio de Janeiro para preparar a cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que acontece em novembro, em Brasília.
“Toda a comunidade internacional precisa ouvir esse grito, entendê-lo e agir”, acrescentou.
Em seu discurso, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, reiterou a oposição de Moscou a qualquer “interferência” em assuntos diplomáticos.
“Os venezuelanos devem encontrar suas próprias soluções, baseados na lei internacional”, acrescentou.
O Brasil está entre os 50 países – entre eles, os Estados Unidos – que reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, enquanto Rússia e China reconhecem Maduro.
AFP
Adicionar comentário