Dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central se reuniram terça (16) com o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) para debater a MP 873, de Bolsonaro, que fere de morte o custeio sindical. A MP determina que as contribuições sejam, não mais em folha, mas sim via boleto bancário.
Maia garantiu que falará com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e apresentar alternativas discutidas, disse à Agência Sindical Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros. “Foi uma reunião produtiva. Conversamos sobre os caminhos a seguir para tentar barrar os efeitos da MP. Essa atitude do governo é totalmente inconstitucional”, afirma. Neto completa: “Ainda não definiram o relator e a presidência da Comissão Mista que irá analisar a matéria. Esse pode ser um caminho, mas é preciso articular”.
Para Ricardo Patah, presidente da UGT, o encontro foi proveitoso. Mas, ele alerta, o momento é desfavorável aos Sindicatos. “Se levar a MP para votação no plenário, o movimento será derrotado. Hoje não há clima para nossas demandas”, afirma. Portanto, argumenta, “precisamos intensificar o corpo a corpo com os deputados e convencê-los a votar a favor da organização sindical brasileira”.
As Centrais articulam nova reunião para definir estratégias que possam impedir o avanço da Medida Provisória 873.
Mais informações: www.ncst.org.br
Agência Sindical
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