As Centrais Sindicais se reúnem nesta segunda (18), às 15 horas, para ultimar a reta de chegada ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Aposentadoria, quarta (20), às 10 horas. A Assembleia Nacional será na Praça da Sé, Centro de SP. A reunião dos dirigentes acontecerá no Dieese,na Capital paulista.
Na sexta (15), a Agência Sindical conversou com vários sindicalistas sobre os preparativos em suas bases. Sérgio Nobre, metalúrgico do ABC e secretário-geral da CUT, informou que os dirigentes da categoria realizaram assembleias nas fábricas da região toda a semana. “Na segunda, haverá reunião no Sindicato, pra definir as ações. Pode ser que haja manifestação na Via Anchieta, antes da Assembleia na Sé”, diz.
Para Rodrigo Carlos de Morais, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, a mobilização está forte. “Nós estamos fazendo assembleias nas fábricas, a fim de esclarecer os trabalhadores sobre as maldades da reforma. Ela afeta quem está pra aposentar e também os mais jovens, que sofrerão no futuro”, afirma.
Rodrigo destaca que a expectativa da entidade é reunir na Sé cerca de 1.600 trabalhadores das metalúrgicas paulistanas.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Idosos (Sindnapi), Marcos Bulgarelli, adianta: “Pretendemos levar 300 manifestantes. Estamos convocando por telefone e redes sociais. Até agora não se sabe o que vem aí. Mas, com certeza, seremos afetados pela reforma”.
Servidores – Segundo o presidente do Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo, Luiz Carlos Ghilardi, os servidores, em greve contra a reforma previdenciária da Prefeitura, irão reforçar o protesto na Praça da Sé.
“Apoiamos o movimento contra a reforma da Previdência, que o governo Bolsonaro quer impor. Ela poderá atingir nossa categoria, principalmente na aposentadoria especial”, explica o dirigente.
O presidente Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves (Luizinho), informa que o ato terá presença da categoria rodoviária. “Estamos fazendo a mobilização na base, pra levar 500 trabalhadores à manifestação”, conta.
Nota – A Força Sindical divulgou Nota sexta (15), reafirmando posição “contrária a qualquer proposta que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública”. Além de apresentar propostas de melhoria da gestão e da arrecadação, o texto destaca que “quaisquer mudanças na Previdência devam ser amplamente discutidas com a sociedade e os representantes dos trabalhadores, de forma democrática”.
Agência Sindical
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