As Centrais Sindicais promovem nesta quinta (22) o dia nacional de conscientização contra a reforma da Previdência. A mobilização, aprovada em plenária dia 12, no Dieese, terá protestos, panfletagem de material informativo produzido unitariamente, diálogo nas ruas com a população e assembleias nos locais de trabalho.
Será a primeira manifestação da Campanha Permanente em Defesa da Previdência e Seguridade Social. CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, Intersindical, CSB e Conlutas também orientaram suas entidades filiadas a organizar ações unitárias, em todas as Capitais.
“Estaremos nas portas de fábrica conversando com trabalhadores e mostrando o quanto essa reforma da Previdência irá prejudicá-los. É importante também esclarecer a população. Essa proposta afeta a todos”, afirma João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força.
O dirigente lembra que, desde 2017, as Centrais fazem um amplo debate em torno da reforma e seus impactos na vida dos brasileiros. Como resultado, foram enumerados os pontos essenciais para garantir uma previdência social pública, universal, sem privilégios e capaz de ampliar a proteção social. Clique aqui e leia.
A Agência Sindical conversou com o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres. Para ele, é fundamental levar essas informações de forma mais ampla à população. “Conseguimos barrar a reforma no primeiro momento. Agora temos que continuar mobilizados. Se não votar este ano, com certeza será votada logo no início do novo governo. Por isso, precisamos estar atentos”, ressalta.
CTB – Em São Paulo, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil organizou panfletagem nas estações do Metrô. “Estaremos junto com o Sindicato dos Metroviários. Isso nos possibilitará levar o material produzido pelas Centrais para os usuários, que são milhões de pessoas transportadas por dia. Poderemos esclarecer melhor a população e conversar a respeito”, avalia o presidente da CTB-SP, Rene Vicente.
Resistência – A proposta de reforma apresentada no início da gestão Temer não progrediu, devido a uma grande greve geral, em abril do ano passado, que conseguiu barrar a aprovação de emenda constitucional. Agora, a proposta de Jair Bolsonaro tende a piorar, aprofundando os prejuízos e ameaças para a classe trabalhadora.
Agência Sindical
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