CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas se reuniram sexta (29), em São Paulo. O objetivo foi definir a agenda de ações no mês de abril, que será de intensa atividade nas bases sindicais e também em Brasília.
A semana será intensa na Capital Federal. O objetivo imediato é rechaçar a MP 873, que fustiga o custeio sindical.
Terça, às 9 horas, haverá encontro com o representante da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no Brasil.
A partir do meio-dia, sindicalistas almoçam com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em sua residência oficial. Está previsto, à tarde, encontro com o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury. Na quarta (3), haverá reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), disse à Agência Sindical que o encontro com Maia está cercado de expectativa, pois o presidente da Câmara “vem demonstrando abertura ao diálogo com os trabalhadores”. “Isso pra nós é fundamental. Mesmo que ele pense diferente, é boa essa disposição”, afirma.
Para o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, as Centrais buscarão um debate franco com o Legislativo sobre Previdência e MP 873. “Os Sindicatos são instituições democráticas da sociedade. O governo vem tomando medidas para destruir a representação dos trabalhadores. É isso que nós vamos levar pra essa reunião, que terá também líderes dos partidos”, comenta.
Calendário – Na quinta (4), o sindicalismo lança abaixo-assinado contra a reforma da Previdência. Será na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, Centro, São Paulo, às 10 horas. Haverá distribuição de cartilha sobre a PEC 6/2019 e mesas para divulgar a Calculadora da Aposentadoria, do Dieese. “Vamos colher assinaturas também nos locais de trabalho. Após o 1º de Maio, entregaremos o documento aos parlamentares, em Brasília”, explica Juruna.
1º de Maio – Os dirigentes decidiram ainda unificar as manifestações do Dia do Trabalhador. O ato em São Paulo reunirá as Centrais na Praça da República.
Agência Sindical
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